Sem os gols do argentino, equipe seria vice-lanterna do Brasileirão e
já estaria rebaixada, mas, mesmo assim, camisa 9 afirma que não é o
salvador
Barcos é tietado na chegada do Verdão a Prudente
(Foto: Marcos Ribolli / Globoesporte.com)
Principal ídolo do Palmeiras na temporada de 2012, o atacante Hernán Barcos
já disse que trocaria seus gols pela permanência da equipe na Série A
do Campeonato Brasileiro. Mas o fato é que o Verdão não pode se dar o
luxo de abrir mão dos números do artilheiro. No último domingo, ao
marcar diante do Botafogo, ele ajudou o time a respirar por mais uma
rodada. E, se não fosse Barcos, o rebaixamento para a Segunda Divisão já
estaria decretado.
O Palmeiras marcou oito pontos a mais na tabela graças aos gols do
argentino. Sem eles, seriam 25 pontos no Brasileirão, à frente somente
do lanterna Atlético-GO, e nenhuma possibilidade de sair da zona do
descenso nas últimas quatro rodadas da competição. Barcos garantiu as
vitórias sobre Flamengo (1 a 0), Botafogo (2 a 1) e Cruzeiro (2 a 0),
além do empate na rodada passada, novamente diante do Alvinegro carioca
(2 a 2).
Das 34 partidas disputadas até aqui pela equipe alviverde, ele não
esteve presente em oito: quatro por conta de convocações para a seleção
argentina, e quatro em razão de um problema de apendicite.
Apesar dos índices, Barcos afirma que não pode ser chamado de salvador do Verdão.
- Trocaria os gols pela permanência do Palmeiras. Não sou o salvador.
Se a situação da equipe é terrível, ao menos individualmente o camisa 9
tem motivos para comemorar. O bom desempenho, inclusive no primeiro
semestre, quando o time conquistou o título da Copa do Brasil, lhe
assegurou um lugar na seleção argentina convocada para jogos das
Eliminatórias. Ele já até levou uma camisa do Palmeiras para o craque
Lionel Messi.
E, na última semana, atingiu a meta de 27 gols, estabelecida por ele
mesmo no início do ano. O ex-técnico do Verdão, Luiz Felipe Scolari,
chegou a dizer que pagaria um churrasco se o argentino conseguisse
alcançar o número. Após sua demissão, Barcos disse que cobraria a
promessa, mas agora, já comandado por Gilson Kleina, rechaçou qualquer
tipo de comemoração, em razão da situação na classificação.
Só no Brasileiro, ele marcou 13 vezes. Está empatado com Kieza na
artilharia, atrás de Fred (17), Luis Fabiano (16) e Bruno Mineiro (14).
Um sinal de que se as remotas chances de ficar na Série A forem
confirmadas, Barcos será, sim, o principal responsável pela salvação.
Por isso, foi o mais festejado na chegada dos jogadores do Verdão a
Presidente Prudente, na tarde de sábado, e é a grande esperança de gols
contra o Fluminense, neste domingo, às 17h.
- Sei que faço os gols e sou mais lembrado por isso, mas quem ganha ou
perde é o time inteiro. Nesse momento, não me sinto mais valorizado do
que os outros - rebateu.
já estaria rebaixada, mas, mesmo assim, camisa 9 afirma que não é o
salvador
Barcos é tietado na chegada do Verdão a Prudente
(Foto: Marcos Ribolli / Globoesporte.com)
Principal ídolo do Palmeiras na temporada de 2012, o atacante Hernán Barcos
já disse que trocaria seus gols pela permanência da equipe na Série A
do Campeonato Brasileiro. Mas o fato é que o Verdão não pode se dar o
luxo de abrir mão dos números do artilheiro. No último domingo, ao
marcar diante do Botafogo, ele ajudou o time a respirar por mais uma
rodada. E, se não fosse Barcos, o rebaixamento para a Segunda Divisão já
estaria decretado.
O Palmeiras marcou oito pontos a mais na tabela graças aos gols do
argentino. Sem eles, seriam 25 pontos no Brasileirão, à frente somente
do lanterna Atlético-GO, e nenhuma possibilidade de sair da zona do
descenso nas últimas quatro rodadas da competição. Barcos garantiu as
vitórias sobre Flamengo (1 a 0), Botafogo (2 a 1) e Cruzeiro (2 a 0),
além do empate na rodada passada, novamente diante do Alvinegro carioca
(2 a 2).
Das 34 partidas disputadas até aqui pela equipe alviverde, ele não
esteve presente em oito: quatro por conta de convocações para a seleção
argentina, e quatro em razão de um problema de apendicite.
Apesar dos índices, Barcos afirma que não pode ser chamado de salvador do Verdão.
- Trocaria os gols pela permanência do Palmeiras. Não sou o salvador.
Se a situação da equipe é terrível, ao menos individualmente o camisa 9
tem motivos para comemorar. O bom desempenho, inclusive no primeiro
semestre, quando o time conquistou o título da Copa do Brasil, lhe
assegurou um lugar na seleção argentina convocada para jogos das
Eliminatórias. Ele já até levou uma camisa do Palmeiras para o craque
Lionel Messi.
E, na última semana, atingiu a meta de 27 gols, estabelecida por ele
mesmo no início do ano. O ex-técnico do Verdão, Luiz Felipe Scolari,
chegou a dizer que pagaria um churrasco se o argentino conseguisse
alcançar o número. Após sua demissão, Barcos disse que cobraria a
promessa, mas agora, já comandado por Gilson Kleina, rechaçou qualquer
tipo de comemoração, em razão da situação na classificação.
Só no Brasileiro, ele marcou 13 vezes. Está empatado com Kieza na
artilharia, atrás de Fred (17), Luis Fabiano (16) e Bruno Mineiro (14).
Um sinal de que se as remotas chances de ficar na Série A forem
confirmadas, Barcos será, sim, o principal responsável pela salvação.
Por isso, foi o mais festejado na chegada dos jogadores do Verdão a
Presidente Prudente, na tarde de sábado, e é a grande esperança de gols
contra o Fluminense, neste domingo, às 17h.
- Sei que faço os gols e sou mais lembrado por isso, mas quem ganha ou
perde é o time inteiro. Nesse momento, não me sinto mais valorizado do
que os outros - rebateu.