Batman: Arkham City
Lançamento: 18 de outubro de 2011
Publicadora: Warner Bros. Enterteinment Studios
Fabricante: Rocksteady Studios
Gênero: Ação/Aventura em 3ª pessoa
Plataformas: PlayStation 3, Xbox 360 e PC.
Há
dois anos, o bilionário Bruce Wayne, por trás da máscara e do traje de
Batman, deteve diversos vilões que tramavam uma fuga do Asilo Arkham, em
“Batman: Arkham Asylum”. Depois disso, o prefeito de Gotham, cidade de
onde vinham os mentalmente insanos que habitavam tal asilo, decidiu
construir uma imensa cidade-prisão a fim de substituir as prisões já
existentes. A partir dessa ideia, uma barreira intransponível foi
erguida entre a nobre Gotham e seus bairros pobres, onde criminosos e
psicopatas dividiriam o espaço e formariam gangues, capazes de iniciar
uma guerra sangrenta para conseguir permanecer vivo em meio a esse caos.
Assim nasceu Arkham City.
Desde a primeira cutscene, onde Wayne
se pronunciaria para toda a Gotham sobre o porquê de ser contra a
criação da cidade-prisão dirigida exclusivamente por Hugo Strange,
Batman: Arkham City mostra a principal razão de tanto sucesso: um enredo
rico, imprevisível e cheio de reviravoltas, que traz de volta os
principais inimigos do homem morcego e prende a atenção de todos os
jogadores até que se atinjam os 100% no modo história. Até lá, Batman
passa por grandes sufocos e enfrenta desafios, capangas melhor
preparados a cada confronto para detê-lo e puzzles inteligentes que
levarão sua tecnologia, preparo físico e mental ao limite.
Só uma boa história não basta
E
é por isso que Batman: Arkham City não para por aí. Aliás, o game
explora muito mais: a forma de narração é tão acelerada e envolvente que
consegue por si só entreter o suficiente; os sons dos aparelhos do
Batman, de helicópteros da Tyger, comunicações de rádio interceptadas,
dublagens e as músicas estão em perfeita sincronia com o contexto. Os
gráficos entram junto no clima de uma cidade-prisão malcuidada e
sombria, representando bem não apenas o cenário, mas também os
criminosos e seus aliados durante o jogo. Aí, apenas duas coisas
deixaram um pouco a desejar: as falas repetitivas dos internos e a
escuridão completa de algumas (poucas) áreas. Mas isso fica bem longe de
atrapalhar a diversão.
É... os inimigos também estão melhorando
Os
capangas inimigos vão aprimorando suas técnicas de combate de acordo
com o modo de luta do Batman, então descarte qualquer pensamento de que
esse game baseia-se apenas em socar, chutar e planar. Os antes
desarmados criminosos adquirem armaduras, armas de combate
corpo-a-corpo, revólveres, rifles, sensores térmicos e até explosivos
que os tornam mais eficazes na caça ao Morcego. Este, por sua vez, tem
de usar equipamentos mais avançados, como o Lançador de Cabo, o
Sequenciador Criptográfico e variações de Batarangues para, por exemplo,
acabar com um grupo de 10 pessoas armadas sem ser sequer visto.
Look out! It’s the freaking Bat! Or not...
Além
de jogar na pele do Batman, o título possui várias DLCs protagonizadas
pela Mulher Gato, Robin e Asa Noturna (Catwoman e Nightwing, se
preferirem). Cada um desses personagens tem uma história diferente para
contar, que está interligada à trama principal. Isso significa
movimentos diferentes, objetos compatíveis com o herói ou heroína e um
tempo extra de exploração de Arkham.
E uma pitada sutil de RPG...
...Para
que a receita fique perfeita. Conforme os inimigos forem sendo
derrotados ao longo do jogo, experiência vai sendo acumulada. Com essa
experiência, novos combos, golpes e aparelhos à sua escolha são criados,
aprendidos ou melhorados. Tudo isso por meio de telas agradáveis,
organizadas e minuciosamente explicadas, evitando assim que tanto
esforço seja trocado por um upgrade inútil para a sua condição no jogo.
Vale a pena?
A
aventura do Batman em Arkham City foi, sem dúvida, uma das melhores de
2011. Reunindo várias qualidades e pouquíssimos defeitos, o título da
Rocksteady foi indicado a 8 prêmios da Video Game Awards 2011, dos quais
venceu 4 (melhor jogo de Xbox 360, melhor jogo adaptado, melhor jogo de
ação e aventura e o que tem o melhor personagem – Coringa). Se você
está à procura de um game com ação, investigação e alguns puzzles,
parabéns. Você acaba de encontrá-lo.
Nota: 9.5/10
Lançamento: 18 de outubro de 2011
Publicadora: Warner Bros. Enterteinment Studios
Fabricante: Rocksteady Studios
Gênero: Ação/Aventura em 3ª pessoa
Plataformas: PlayStation 3, Xbox 360 e PC.
Há
dois anos, o bilionário Bruce Wayne, por trás da máscara e do traje de
Batman, deteve diversos vilões que tramavam uma fuga do Asilo Arkham, em
“Batman: Arkham Asylum”. Depois disso, o prefeito de Gotham, cidade de
onde vinham os mentalmente insanos que habitavam tal asilo, decidiu
construir uma imensa cidade-prisão a fim de substituir as prisões já
existentes. A partir dessa ideia, uma barreira intransponível foi
erguida entre a nobre Gotham e seus bairros pobres, onde criminosos e
psicopatas dividiriam o espaço e formariam gangues, capazes de iniciar
uma guerra sangrenta para conseguir permanecer vivo em meio a esse caos.
Assim nasceu Arkham City.
Desde a primeira cutscene, onde Wayne
se pronunciaria para toda a Gotham sobre o porquê de ser contra a
criação da cidade-prisão dirigida exclusivamente por Hugo Strange,
Batman: Arkham City mostra a principal razão de tanto sucesso: um enredo
rico, imprevisível e cheio de reviravoltas, que traz de volta os
principais inimigos do homem morcego e prende a atenção de todos os
jogadores até que se atinjam os 100% no modo história. Até lá, Batman
passa por grandes sufocos e enfrenta desafios, capangas melhor
preparados a cada confronto para detê-lo e puzzles inteligentes que
levarão sua tecnologia, preparo físico e mental ao limite.
Só uma boa história não basta
E
é por isso que Batman: Arkham City não para por aí. Aliás, o game
explora muito mais: a forma de narração é tão acelerada e envolvente que
consegue por si só entreter o suficiente; os sons dos aparelhos do
Batman, de helicópteros da Tyger, comunicações de rádio interceptadas,
dublagens e as músicas estão em perfeita sincronia com o contexto. Os
gráficos entram junto no clima de uma cidade-prisão malcuidada e
sombria, representando bem não apenas o cenário, mas também os
criminosos e seus aliados durante o jogo. Aí, apenas duas coisas
deixaram um pouco a desejar: as falas repetitivas dos internos e a
escuridão completa de algumas (poucas) áreas. Mas isso fica bem longe de
atrapalhar a diversão.
É... os inimigos também estão melhorando
Os
capangas inimigos vão aprimorando suas técnicas de combate de acordo
com o modo de luta do Batman, então descarte qualquer pensamento de que
esse game baseia-se apenas em socar, chutar e planar. Os antes
desarmados criminosos adquirem armaduras, armas de combate
corpo-a-corpo, revólveres, rifles, sensores térmicos e até explosivos
que os tornam mais eficazes na caça ao Morcego. Este, por sua vez, tem
de usar equipamentos mais avançados, como o Lançador de Cabo, o
Sequenciador Criptográfico e variações de Batarangues para, por exemplo,
acabar com um grupo de 10 pessoas armadas sem ser sequer visto.
Look out! It’s the freaking Bat! Or not...
Além
de jogar na pele do Batman, o título possui várias DLCs protagonizadas
pela Mulher Gato, Robin e Asa Noturna (Catwoman e Nightwing, se
preferirem). Cada um desses personagens tem uma história diferente para
contar, que está interligada à trama principal. Isso significa
movimentos diferentes, objetos compatíveis com o herói ou heroína e um
tempo extra de exploração de Arkham.
E uma pitada sutil de RPG...
...Para
que a receita fique perfeita. Conforme os inimigos forem sendo
derrotados ao longo do jogo, experiência vai sendo acumulada. Com essa
experiência, novos combos, golpes e aparelhos à sua escolha são criados,
aprendidos ou melhorados. Tudo isso por meio de telas agradáveis,
organizadas e minuciosamente explicadas, evitando assim que tanto
esforço seja trocado por um upgrade inútil para a sua condição no jogo.
Vale a pena?
A
aventura do Batman em Arkham City foi, sem dúvida, uma das melhores de
2011. Reunindo várias qualidades e pouquíssimos defeitos, o título da
Rocksteady foi indicado a 8 prêmios da Video Game Awards 2011, dos quais
venceu 4 (melhor jogo de Xbox 360, melhor jogo adaptado, melhor jogo de
ação e aventura e o que tem o melhor personagem – Coringa). Se você
está à procura de um game com ação, investigação e alguns puzzles,
parabéns. Você acaba de encontrá-lo.
Nota: 9.5/10